Roads2
14/05/2009
...um beijo______________ .
E lucevan le stelle
___________________________________
Foi muito gratificante durante estes quase três anos receber o vosso carinho e palavras amigas. "Conheci" aqui pessoas fantásticas que com o passar do tempo se foi solidificando uma relação de amizade mútua e por isso já valeu a pena.
Não vou fugir nem me estou a despedir, apenas fecho este blog
Um grande abraço a todos e um muito obrigada.
FIM.
10/05/2009
Bom fim de semana!
...e incenso, muito incenso aos deuses.
temple in Cholon, near Saigon, Vietnam
Uma das aventuras que tenho na web é descobrir sítios de fotógrafos e tudo o que à fotografia esteja relacionado.Um destes dias encontrei o blog Common Sence and Wiskey, nome que me faz lembrar barcos marinheiros e aventuras.
É um blogue de fotografias de viagens e respectivo apontamento, "arrumadas" neste site apenas para ver ou comprar. Acho muito bem, que viajar mesmo que seja à boleia de um cargueiro não deve ser fácil.
Há ali imagens de lugares maravilhosos da nossa Terra. Se eu tivesse 20 anos... agora o esqueleto já não aguenta andar de mochila ás costas e pede camas fofas. Vai-se fazendo o que se pode...
01/05/2009
29/04/2009
Waiters
Jorge Molder, 1996
_________________________________________________________________________________
Interessante
Eça, Gogol e o kitsch lusitano
Essa coisa tão simples: liberdade
A córnea que prestigia
19/04/2009
16/04/2009
.
____enxugadas as lágrimas que a vida é o tempo de uma pétala. imprecisa realidade de tudo o que é na flor em flor. o resto é o sub-texto de uma espécie de salmo ou rapsódia. Substancia das multiplicidades do Zero._____e a queda é um fosso. re inscrito. e o grande mistério de Deus é o homem.
.
.
Colhida a luz do apaziguado momento no encontro das águas. restauro do coração no abraço que é laço e nó. cais e ancora. linhagem do sangue.
Obrigada D e B.
e
Obrigada a todos os que aqui passam.
Bjo terno.
05/04/2009
.
Boa Páscoa é o que vos desejo.
Crucificação de Jesus, Maria Madalena e o Anjo
Sandro Botticelli
No livro "A Monstruosidade de Cristo" Slavoj Zizek confronta-nos com o fantasma da encarnação de Cristo. É essa encarnação a monstruosidade que Zizek tem em mente - não Cristo, mas Ele se ter feito homem, ter vindo ao corpo, à dor e à sensibilidade humanas para padecer dos mesmos sofrimentos, fazendo-nos perder a sua transcendência paternal, constrangendo-nos a assumir por inteiro as escolhas e a responsabilidade por elas. Vale a pena citar: "(...) Quando as pessoas imaginam toda a espécie de sentidos profundos porque as 'assustam as palavras que dizem: Ele fez-se Homem', aquilo que na realidade receiam é perderem o Deus transcendente que garante o sentido do universo, Deus como o senhor oculto que move os cordelinhos - em seu lugar encontramos um deus que abandona a sua posição transcendente e se precipita na sua própria criação, comprometendo-se com ela até à morte, o que faz com que nós, seres humanos, fiquemos sem qualquer Poder superior que olhe por nós, sem outra coisa que não seja o terrível fardo da liberdade e da responsabilidade pelo destino da criação divina e, portanto, do próprio deus. Não continuaremos hoje a recear demasiado todas as consequências dessas palavras?"
Ler o ensaio na integra em Ípsilon
Ler o ensaio na integra em Ípsilon
Ainda em Pausa
.
01/04/2009
.
24/03/2009
16/03/2009
Estilo
— Se eu quisesse, enlouquecia. Sei uma quantidade de histórias terríveis. Vi muita coisa, contaram-me casos extraordinários, eu próprio... Enfim, às vezes já não consigo arrumar tudo isso. Porque, sabe?, acorda-se às quatro da manhã num quarto vazio, acende-se um cigarro... Está a ver? A pequena luz do fósforo levanta de repente a massa das sombras, a camisa caída sobre a cadeira ganha um volume impossível, a nossa vida... compreende?... a nossa vida, a vida inteira, está ali como... como um acontecimento excessivo... Tem de se arrumar muito depressa. Há felizmente o estilo. Não calcula o que seja? Vejamos: o estilo é um modo subtil de transferir a confusão e violência da vida para o plano mental de uma unidade de significação. Faço-me entender? Não? Bem, não aguentamos a desordem estuporada da vida. E então pegamos nela, reduzimo-la a dois ou três tópicos que se equacionam. Depois, por meio de uma operação intelectual, dizemos que esses tópicos se encontram no tópico comum, suponhamos, do Amor ou da Morte. Percebe? Uma dessas abstracções que servem para tudo. O cigarro consome-se, não é?, a calma volta. Mas pode imaginar o que seja isto todas as noites, durante semanas ou meses ou anos?
in Os Passos em Volta - Estilo, Herberto Helder
in Os Passos em Volta - Estilo, Herberto Helder
[Plim!]
Bom Fim de Semana!!
14/03/2009
.
Depois do frio inverno
chegou Março e o Sol, e com ele veio a renovação.
das paisagens...
...enquanto isso
"conheci" o senhor que se segue. Polémico. Sem dúvida!
A paixão pelo Real – Acto de autenticidade executado; realização directa da nova ordem há muito aguardada; alcançar finalmente a própria “coisa”. A experiência directa do Real opõe-se à experiência directa da realidade social quotidiana, uma vez que o Real surge como o preço a pagar depois de despojar a realidade das suas camadas ilusórias. A autenticidade do Real reside num acto violentamente transgressor, como o Real lacaniano – essa Coisa que Antígona enfrenta quando decide transgredir as leis da cidade. No Ocidente desenvolvido, a frenética actividade social dissimula a monotonia do capitalismo global, a ausência de um Evento… Talvez o actual terror fundamentalista tenha como propósito o de nos fazer emergir, a nós, cidadãos do Ocidente, do nosso torpor, do universo do nosso condicionamento ideológico quotidiano. O colapso das torres pode ser visto como a apoteose conclusiva da arte do século XX e da sua paixão pelo Real.
Slavoj Žižek
A Monstruosidade de Cristo
Subscrever:
Mensagens (Atom)