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Súplica
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas às urgentes perguntas que te fiz.
Deixa-me ser feliz assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto o nosso amor durou.
Mas o tempo passou, há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
Nights in White Satin - The Moody Blues
Queremos esquecer a amargura.
ResponderEliminarTemos sempre aspiração à felicidade.
outro. de imenso....tão imenso como a tua generosidade....
ResponderEliminarmuito!
Há perguntas que só devem ser respondidas no passado...no presente têm o sabor do sal das lágrimas que já secaram.
ResponderEliminarObrigada pelas palavras deste poema.
Morgana