14/03/2009

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Sol!



Depois do frio inverno

chegou Março e o Sol, e com ele veio a renovação.
das paisagens...

...enquanto isso

"conheci" o senhor que se segue. Polémico. Sem dúvida!

A paixão pelo Real – Acto de autenticidade executado; realização directa da nova ordem há muito aguardada; alcançar finalmente a própria “coisa”. A experiência directa do Real opõe-se à experiência directa da realidade social quotidiana, uma vez que o Real surge como o preço a pagar depois de despojar a realidade das suas camadas ilusórias. A autenticidade do Real reside num acto violentamente transgressor, como o Real lacaniano – essa Coisa que Antígona enfrenta quando decide transgredir as leis da cidade. No Ocidente desenvolvido, a frenética actividade social dissimula a monotonia do capitalismo global, a ausência de um Evento… Talvez o actual terror fundamentalista tenha como propósito o de nos fazer emergir, a nós, cidadãos do Ocidente, do nosso torpor, do universo do nosso condicionamento ideológico quotidiano. O colapso das torres pode ser visto como a apoteose conclusiva da arte do século XX e da sua paixão pelo Real.



Slavoj Žižek

A Monstruosidade de Cristo

12 comentários:

  1. Voltarei amanhã, Mié.
    O cansaço não me permite ter os neurónios todos a funcionar...

    Um beijo
    enorMié
    e.
    t
    e
    r
    n
    o

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  2. talvez sim. é uma versão a explorar. polémica sem dúvida.


    mas agora a minha paixão pelo real está aqui. neste cenário de primavera. e de flores que se espelham no sol.


    bom dia mié.

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  3. não entendo como é que alguém possa não gostar do amarelo :) bela foto de primavera mié. um beijo real.

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  4. É, sem dúvida, polémico. Mas aguçaste-me a curiosidade...

    Beijo enorMié
    (a funcionar, mas lenta.mente...)

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  5. Slavoj Žižek é um autor muito polémico de facto. Tenho dele o livro "Bem-vindo ao deserto do real"
    Gostei da Primavera a entrar neste teu espaço.
    Um beijo.

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  6. Lindo!!

    O Sol e o amarelo vivo e radiante das flores! Vistas por ti :)

    Eu gosto muito de amarelo. Na verdade, gosto de quase todas as cores. Gosto de cores. Mas o amarelo é daquelas que vibram, como a Primavera.

    Sempre tão bom ter-te por aqui... com flores e beleza.

    Quanto ao Zizek, é polémico, sem dúvida. Porque também diz muitas coisas difíceis de enfrentar, entre outros motivos.

    Mas é igualmente super interessante. Gostei muito de ler este excerto, até porque não li ainda este livro dele. Mas já o "namorei".
    O que é de facto o Real, o nosso Real?! Parece-me uma excelente questão, sobretudo porque nós somos de certeza muito responsáveis por ele. E acabamos sempre por viver nele com os outros com quem partilhamos a sua evolução...

    Obrigada, Mié!

    Um grande beijinho :):)

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  7. e enquanto isto e todos os "issos" eu sôfrega do sol lambo as feridas de névoa neste post verdadeiramente "curativo"...

    bom dia qUERIDA!

    íSSIMA mIE.



    beijos. em pétalas do teu olhar que assim nos renova.

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  8. E quem sabe a mudança de mentalidades , que tanté é necessária para melhorarmos o mundo?
    Bjs

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  9. eu gosto do sol quando não queima... de contrário apetece-me as névoas que posso colorir como quero...... na verdade detesto o verão .. mas gostei do "teu" texto ...
    acontece que eu acho que a montruosidade do capitalismo global se deve , também, à ausência do Divino, à falta de ètica que nasceu como consequência dessa ausencia...

    em suma : sinto falta que as pessoas tenham Fé e que acreditem num Deus que as ilumine e as faça caridosas para com os outros...

    em suma: faz-me falta uma COMPLETA Fé em Cristo (cuja figura.. adoro...)

    Um beijo, Mié.............

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  10. Que seja tempo de mudança

    em tons de azul

    mas se for para melhor

    porque não

    o amarelo

    O real é tão complexo

    na sua simplicidade

    e talvez por isso

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  11. Entre o Real e a realidade vive o ser humano. Este percepciona parte, subjuga uma décima, e descarta a milionésia parte, diga-se. Porém e, porque o geral aquilata a parte pelo todo, a realidade nasce e cresce todos as as manhãs no quinhão do pseudo-concreto. Depois o Real é algo que existe mas que não é confortável, é intruso e maçador, logo, habilmente é dissimulado algures ,no limbo, atrás as grades do pensamento cartasiano. O quotidiano social construído em alicerces de interesses, e, por vezes de gosto ainda mais duvidoso é a norma reinante de uma sociedade aguada na arte surreal de bem sobreviver.Na Simplicidadade do Real gera-se a complexidade da realidade.

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